domingo, 7 de abril de 2013

Pensamentos anormais e constantes

          Se me perguntassem qual seria a melhor maneira de morrer, eu diria durante o sono. Seria indolor. Talvez não completamente mas não importa. Porque é que acho isto? Porque não iríamos sentir a nostalgia dos bons e velhos tempos, não iríamos ver a nossa vida a passar-nos mesmo à frente dos nossos olhos e não poder fazer nada. Não iríamos ver também as oportunidades perdidas e falhadas juntamente com os sonhos a passar-nos por entre os dedos.
         Sei lá, tenho pensado nisto já durante algum tempo e parece-me que a minha opinião não irá mudar. Seria instantâneo, como que piscar os olhos. Não digo tão natural como isso mas vocês entendem. É um pensamento constante que me vem à cabeça todas as noites antes de me ir deitar. É estranho mas é verdade. Sem despedidas, sem lágrimas, sem "adeus" nem beijos lançados pelo vento. Outra coisa que não gosto, é de despedidas. Sei lá, com as pessoas mais próximas é-me difícil dizer até um "até logo" ou um "adeus". 
         E se logo não houve o "logo" de que tanto ansiamos e esperamos? E se tudo o que construímos acaba em meros segundos, ao pensar no que faremos no "logo" tanto esperado? Não consigo, é-me difícil. 

"Foi então que eu percebi que amar seria muito mais complicado. E, ao mesmo tempo, muito mais simples do que eu tinha sonhado."